domingo, 30 de dezembro de 2012

Esse cara sou eu !!!


Esse cara sou eu

Música de sucesso e que faz parte da trilha sonra  da novela Salve Jorge, "Esse Cara sou eu"  recebeu análise psicolígica do site. Leia os comentários e veja se você concorda.

"Vamos a uma breve análise de algumas partes da letra pra traçar um perfil psicológico do cidadão em questão:

O cara que pensa em você toda hora
Que conta os segundos se você demora
Que está todo o tempo querendo te ver
Porque já não sabe ficar sem você


Claramente temos traços de obsessão logo na primeira frase, além de possessividade e falta de confiança considerando que este sujeito fica contando os segundos caso sua “amada” demore. Essa necessidade de querer ver alguém o tempo todo, aliada a falta de perspectiva de vida caso não esteja com essa pessoa são a receita para formar um serial killer.

E no meio da noite te chama
Pra dizer que te ama
Esse cara sou eu


Vejamos: o sujeito chama a mina no meio da noite, quando ela certamente está dormindo. Além de atrapalhar o sono da moça, que terá que ir trabalhar com olheiras e cansada no dia seguinte, o camarada possivelmente estava stalkeando o sono dessa coitada. Imagina que doentio, você dormindo e alguém te observando? Se ele não estiver na mesma casa e tiver telefonado é ainda mais bizarro, comportamento típico de quem irá matar essa moça e jogá-la num rio. Ninguém quer ser acordado no melhor do sono, nem pra ouvir um Eu te amo.

O cara que pega você pelo braço
Esbarra em quem for que interrompa seus passos


Sujeitinho truculento e mal-educado esse, não? Ele confessa publicamente que é agressivo e usa força bruta pra conseguir o que quer. Evite a todo custo ficar sozinha com esse cara, tampouco beber perto dele. Ele pode acabar pondo algo na sua bebida e violar sua integridade física. Além disso, o cara sai procurando confusão na rua com pedestres, fala sério, alguém prenda esse maluco.

O cara que sempre te espera sorrindo
Que abre a porta do carro quando você vem vindo
Te beija na boca, te abraça feliz
Apaixonado te olha e te diz
Que sentiu sua falta e reclama
Ele te ama


O cara sempre te espera sorrindo. Tem algo errado aí. Ninguém está sempre sorrindo. Já imagino a risada maligna deste pirado esperando por você com a porta aberta. Provavelmente pra te desovar em algum beco ou matagal. Novamente o sujeito reclama se você fica ausente por alguns instantes e dá pela sua falta. Cara, tô te falando, isso aí é cilada! Perto desse maluco, o maníaco do parque parece um filhote de poodle.

Esse cara sou eu
Esse cara sou eu
Esse cara sou eu
Esse cara sou eu


Olha a forçação de barra. O cara tem que ser ele, a qualquer custo! Que necessidade de auto-afirmação, meu. Sujeitinho infantil e inseguro, esse. E se você não quiser que ele seja esse cara? Ferrou, tarde demais. Ele vai ser à força!

Portanto, mulheres: se vocês querem um sujeito compulsivo, obsessivo, possessivo, ignorante, truculento, agressivo, inseguro, potencial serial killer, paranóico e stalker, esse é o cara certo pra você. Boa sorte nesse romance, espero que consigam identificar seu corpo pela arcada dentária. Isso se ele não arrancar seus dentes e fizer um colar."

Daqui

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Otimizando a corrida

"Tarde de sexta-feira, entro num táxi para me levar à oficina onde havia deixado meu carro para a revisão. Estávamos descendo a Rua Salvador França quando uma moça na calçada fez sinal – obviamente não viu que o táxi já estava ocupado. Mas o motorista parou mesmo assim, enquanto me comunicava: “Vou descobrir para onde ela vai, de repente é perto e levo as duas juntas”. Eu respondi: “Sinto muito, mas vamos em frente”.

O fominha pretendia recolher todos os passageiros que encontrasse e foi negociar justo comigo, que nunca fui fã de jeitinhos.

A explicação dele para sua atitude: “Dona, na Europa todos os taxistas fazem isso. Nós somos muito atrasados. Eles são mais inteligentes que nós, por isso são de Primeiro Mundo”.

Meu caro Anselmo, Renato, Valdir ou seja qual for o seu nome: eles não são mais inteligentes que nós – eles são mais organizados que nós, mais corretos que nós, mais respeitadores que nós. Existem vários tipos de transporte coletivo: lotações, ônibus, bondes, metrô. O táxi não é coletivo. Pode conduzir mais de uma pessoa, mas faz viagens individuais. É assim que os táxis funcionam no mundo todo: por corrida. Em tese, você está certo, seria um favor ao trânsito caótico das cidades se os carros transportassem mais gente, e isso até pode acontecer de forma consensual: duas pessoas aguardam no ponto, começam a conversar e descobrem que estão indo para a mesma rua. Podem decidir compartilhar o táxi, é uma atitude civilizada. O que não pode é isso ser decisão do motorista. Há regras que regulamentam cada atividade, e um passageiro que pega um táxi sozinho tem o direito de seguir sozinho até seu ponto de desembarque, sem ser coagido a rachar tarifas e negociar trajetos com uma pessoa estranha recolhida no meio do caminho.

Claro que cheguei em casa me sentindo a malvada da novela. Vá que a moça na calçada estivesse, numa coincidência pouco provável, indo para a mesma rua que eu, que economia faríamos. E eu poderia ter feito uma nova amiga. E o motorista de táxi teria feito uma boa ação para a cidade. E todos dormiríamos felizes.

O motorista estava com sua corrida garantida, mas quis emendar com outra: eu sairia do carro, a moça continuaria a viagem, aí ele poderia recolher outro passageiro, ela sairia no ponto desejado e esse outro passageiro seguiria adiante, e assim o motorista manteria seu táxi constantemente ocupado, num rodízio que otimizaria 100% do seu turno de trabalho. Se essa ideia for boa mesmo, que seja autorizada por lei, implantada e divulgada pelos meios de comunicação, com segurança garantida aos usuários. A partir de então, todos poderiam acenar para táxis ocupados, a fim de saber se o trajeto que está sendo feito é o mesmo que eles pretendem fazer. Todo táxi viraria um táxi-lotação. Prevejo uma bagunça, mas, oficializando, me adapto.

Enquanto isso, sigo malvada."

Martha Medeiros
Zero Hora 05/12/2012

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Mudanças em 40 anos

Cenário 1:
 
Luís, de sacanagem quebra o farol de um carro, no seu bairro:
 
 Ano 1971: Seu pai tira a cinta e lhe aplica umas sonoras bordoadas no traseiro. A Luís nem lhe passa pela cabeça fazer outra nova "cagada", cresce normalmente, vai à universidade e se transforma num profissional de sucesso.
 
 
 Ano 2011: Prendem o pai de Luís por maus tratos. O condenam a 5 anos de reclusão e, por 15 anos deve abster-se de ver seu filho. Sem o guia de uma figura paterna, Luís se volta para as drogas, transforma-se num delinquente e fica preso num presídio especial para adolescentes.
 
Cenário 2:
 
José cai enquanto corria no pátio do colégio, machuca o joelho. Sua professora Maria, o encontra chorando e o abraça para confortá-lo...
 
 Ano 1971: Rapidamente, José se sente melhor e continua brincando.
 
 Ano 2011: A professora Maria é acusada de não cuidar das crianças. José passa cinco anos em terapia pelo susto e seus pais processam o colégio por danos psicológicos e a professora por negligência, ganhando os dois juízos. Maria renuncia à docência, entra em aguda depressão e se suicida...
 
Cenário 3:
 
Disciplina escolar:
 
 Ano 1971: Fazíamos bagunça na classe... O professor nos dava uma boa "mijada" e/ou nos encaminhava para a direção; chegando em casa, nosso velho nos castigava sem piedade e no resto da semana não incomodávamos mais ninguém.
 
 Ano 2011: Fazemos bagunça na classe. O professor nos pede desculpas por repreender-nos e fica com a culpa por fazê-lo. Nosso velho vai até o colégio dar queixa do professor e para consolá-lo compra uma moto para o filhinho.
 
Cenário 4:
 
Horário de Verão:
 
 Ano 1971: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. Nada acontece.
 
 Ano 2011: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. A gente sofre transtornos de sono, depressão, falta de apetite, nas mulheres aparece até celulite.
 
Cenário 5:
                   
 
Fim das férias:
 
 Ano 1971: Depois de passar férias com toda a família enfiados num Gordini ou Fusca, é hora de voltar, após 15 dias de sol na praia. No dia seguinte se trabalha e tudo bem.
 
 Ano 2011: Depois de voltar de Cancun, numa viagem'all inclusive', terminam as férias e a gente sofre da síndrome do abandono, "panic attack", seborreia, e ainda precisa de mais 15 dias de readaptação...
 
Cenário 6:
 
Saúde:
 
 Ano 1971: Quando ficávamos doentes, íamos ao INPS aguardávamos 2 horas para sermos atendidos, não pagávamos nada, tomávamos os remédios e melhorávamos.
 
 Ano 2011: Pagamos uma fortuna por plano de saúde. Quando fazemos uma distensão muscular, conseguimos uma consulta VIP para daqui a 3 meses, o médico ortopedista vê uma pintinha no nosso nariz, acha que é câncer, nos indica um amigo dermatologista que pede uma biópsia, e nos indica um amigo oftalmologista porque acha que temos uma deficiência visual. Fazemos quimioterapia, usamos óculos e depois de dois anos e mais 15 consultas, melhoramos da distensão muscular.
 
Cenário 7:
 
Trabalho:
 
 Ano 1971: O funcionário que era ?pego? fazendo ?cera? (fazendo nada). Tomava uma regada do chefe, ficava com vergonha e ia trabalhar.
 
 Ano 2011: O funcionário pego "desestressando" é abordado gentilmente pelo chefe que pergunta se ele está passando bem. O funcionário acusa-o de bullying e assédio moral, processa a empresa que toma uma multa, o funcionário é indenizado e o chefe é demitido.
 
Cenário 8:
 
 
Assédio:
 
 Ano 1971: A colega gostosona recebe uma cantada de Ricardo. Ela reclama, faz charminho, mas fica envaidecida, saem para jantar, namoram e se casam.
 
 Ano 2011: Ricardo admira as pernas da colega gostosona quando ela nem está olhando, ela o processa por assédio sexual. Ele é condenado a prestar serviços comunitários. Ela recebe indenização, terapia e proteção paga pelo estado.
 
 
Pergunta-se:
 
EM QUE MOMENTO FOI, ENTRE 1971 E 2011, QUE NOS TRANSFORMAMOS NESSES VERDADEIROS IMBECIS?
 
Fonte: internet

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Resistência ao elogio






Generosidade não é oferecer presentes, mas saber recebê-los.

Quando alguém nos dá algo que a gente queria muito, sabe o que falamos?
— Não precisava. 
Por que mentimos?

Deveríamos dizer:
— Precisava sim, estava esperando tanto.

Isso demonstra uma dificuldade geral para ganhar elogios. Uma incompetência para ser feliz direto, de primeira, sem coitadismo, sempre temos que fazer charme e beiço e fingir que somos desimportantes.

Não acreditamos no elogio. Pensamos que é interesse, oportunismo, falsidade, exagero.
Se uma estranha recebe meu elogio, já julga que é cantada.
Se a namorada recebe meu elogio, já julga que quero sexo.  
Se o filho me elogia de repente, eu já julgo que é pedido de dinheiro.
Mania de menosprezar o amor simplesmente porque não nos sentimos merecedores do amor. 
As mulheres são as rainhas da culpa. Quer ver?
Encontro uma amiga no elevador e comento despretensiosamente:
— Que camisa linda!
Em vez de agradecer, ela vai se desculpar:
— Comprei barato numa liquidação.
Repare, eu não perguntei nada. Mas ela continua se justificando:
— Foi na loja Antonia Guedes, ali no Moinhos de Vento.

Ela é capaz de me dar o endereço, informar o nome da vendedora, o preço, tudo para não se sentir linda.

Por isso, hoje aceite o elogio com sinceridade. E diga apenas: obrigado, obrigado, obrigado!

Fabricio Carpinejar

domingo, 25 de novembro de 2012

Atendimento

- Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações sobre um paciente. Queria saber se certa pessoa está melhor ou piorou....
- Qual e o nome do paciente?
- Chama-se César e está no quarto 302.
- Um momentinho, vou transferir a ligação para o setor de enfermagem...


- Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja?
- Gostaria de saber as condições clínicas do paciente César do quarto 302, por favor!
- Um minuto, vou localizar o médico de plantão.

- Aqui é o Dr. Anderson Chaves plantonista. Em que posso ajudar?
- Olá, doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre a saúde do César que está internado há três semanas no quarto 302.
- Ok, meu senhor, vou consultar o prontuário do paciente... Um instante só!
Hummm! Aqui está: ele se alimentou bem hoje, a pressão arterial e pulso estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado do monitor cardíaco até amanhã. Continuando bem, o médico responsável assinará alta em três dias.

- Ahhhh, Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria!
- Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família!?
- Não, sou o próprio César telefonando aqui do 302!
É que todo mundo entra e sai desta merda deste quarto e ninguém me diz porra nenhuma.

Eu só queria saber como estou.....

Autor desconhecido

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Havia um vestiário entre nós

Venho por meio desta agradecer as inúmeras manifestações de solidariedade pelo meu desespero em correr na esteira. Nunca pensei que pudesse ser tão compreendida. O desespero? Piorou. Porque agora eu corro lembrando que todo mês, pelos próximos 10 meses, meu cartão de crédito está comprometido com as 10 suaves prestações que resolvi fazer para ter uma esteira em casa.




Solidários ao meu desespero, alguns amigos, incluindo meus familiares mais chegados (reparem que apenas homens), sugeriram que eu deveria alternar a corrida com a natação. "A natação é um esporte completo, não tem impacto, trabalha todos os músculos do corpo e a gente sai da água se sentindo em outra dimensão".

Comprei maiô, touca e óculos e fingi que não vi a desgraceira no espelho. Devia ser proibido uma mulher ser obrigada a colocar maiô, touca de látex e óculos e ainda topar com um espelho pela frente.

Eu confesso que não sou lá muito chegada a piscina, tanque, banheira, jacuzzi, essas coisas de água meio parada. Sobretudo quando tem muita gente dentro. Mas se nadar seria o caminho para conhecer a outra dimensão, denegri minha própria imagem com maiô, touca e óculos, sublimei que havia mais de 10 pessoas batendo pé dentro d'água e me atirei na piscina. Foram 50 minutos - e confesso que saí de lá realmente me sentindo em outra dimensão. Só que entre eu e a piscina havia um vestiário.

Imediatamente lembrei do porquê eu havia deletado a natação da minha vida. Me diga se pode existir viagem para outra dimensão que dure mais tempo do que o caminho de volta ao vestiário. Me diga se pode existir desgraceira maior do que chegar ao vestiário molhada, em cima de um par de chinelos molhados, com o cabelo todo desgrenhado, com o rosto todo marcado do óculos e ainda ter que abrir a mochila, procurar os saquinhos plásticos para ensacar o maiô molhado, a touca e o óculos, pegar a nécessaire, levar o xampú, o sabonete e o condicionador para dentro do box do chuveiro, sempre pisando naquele chinelo nojento e molhado, tomar banho com alguns fios de cabelos que restaram do banho anterior, recolher sabonete, xampú e condicionador, secar um por um na toalha, se enrolar na mesma toalha, voltar pingando até o armário em cima daquele chinelo nojento e molhado, abrir a mochila, guardar a nécessaire, pegar o pente, cuidar para não cair cabelo no chão, passar hidratante na volta dos olhos, no rosto, no corpo, vestir a roupa que amassou dentro do armário, sentar no banco com o pé ainda molhado em cima daquele chinelo nojento, secar o pé, colocar o sapato, secar o chinelo, ensacar o chinelo e terminar a maratona suando, porque todos o bafo de todos os banhos quentes do vestiário se misturam ao barulho de todos os secadores quentes ligados no vestiário.

ME DIZ SE TEM ALGUMA SENSAÇÃO DE PLENITUDE NISSO?!

Mariana Kalil

Veja aqui o post na íntegra, com imagens sensacionais.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Impensados



                                                            Claro que bater a foto é mais importante.
                                               

                                O sofá era lindo, o preço, uma pechincha ... então, por que não comprar ?

Fonte: internet

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Cadê meu 1 centavo ?

Veja a reclamação do Ronaldo e diga se não é assim mesmo. Comigo é muito comum.

"Ontem a noite fui até o supermercado Pão de Açúcar e vi que tinha muita coisa em promoção, mas como só tinha R$ 4,00 comprei apenar um iogurte que estava R$ 3,99.

O caixa me atendeu, dei o dinheiro e ele “obrigado e boa noite”. Boa noite o caramba. Cadê me troco?

“Meu senhor não tenho moeda de R$ 0,01 para lhe dar” disse ele, ai questionei então porque tudo acaba com R$ 0,99 se ele não dava troco, e ele não soube responder.

Isso é uma maquiagem que os lojistas usam para enganar nós consumidores, pois você olha e, nesse caso, não fala que algo custa R$ 4,00 mas sim R$ 3,00 o que mentalmente é uma diferença grande, pois a gente acaba vendo o numero da frente.

Temos que abrir nossos olhos quanto a isso, imagina quando de dinheiro não sobra para esses caras, pois o que pra mim é R$ 0,01 para eles, depois de cerca de mil pessoas atendidas vira R$ 10,00, num final de semana o dinheiro que isso vira é enorme.

Peça seu troco é um direito seu. "

domingo, 4 de novembro de 2012

Hábitos ruins II


Continuando com a lista de hábitos que podem atrapalhar a vida profissional.

8.  Desatenção
Se você sempre está no “mundo da lua”, pode deixar de avaliar a cultura do local de trabalho e se tornar ineficiente e limitado para seus colegas e chefes. “Não observar e entender a cultura da sua empresa leva a não se encaixar nela e isso pode criar uma diferença entre você e seus colegas”, observa Brooks.

9. Gramática pobre
Para Peplow, uma pessoa que abusa de gírias, não entende a liguagem formal e, constantemente, comete erros gramaticas é vista como ignorante. Lembre-se que você não está em casa ou reunido com seus amigos.

10. Síndrome do “lobo solitário”
Quem pensa que fazer social é errado e soa como falsidade, leve em consideração que você precisa saber se relacionar e ser sociável para continuar no seu emprego. “Embora a independência é boa em algumas situações ou quando a concentração é necessária, geralmente as pessoas precisam saber se comunicar se fazem parte de uma equipe de trabalho. Se você não é visto como um bom jogador, não terá apoio dos seus colegas quando surgirem problemas”, revela Brooks.

11. Birra
Se você perde a paciência facilmente com as pessoas ou situações e passa o resto do dia com o famoso “bico”, presume-se que você não é capaz de trabalhar sob pressão ou lidar com responsabilidade, observa Peplow. “Pratique técnicas de redução de estresse, como a meditação ou exercícios físicos e de respiração. Também, nunca traga problemas pessoais ao trabalho”.

12. Ineficiência
Esse não é um hábito, mas uma consequência de vários péssimos hábitos, como a desorganização, perda de tempo e falar muito. Todos eles podem ajudar a torná-lo um trabalhador incapaz de acabar ou realizar as próprias tarefas. “Você pode não se dar conta, mais muitos dos seus colegas estão lá para trabalhar e não para socializar. Eles podem não ser rudes com você, mas será por educação. Limite suas conversas a tempos espaçados, mantenha sua mesa organizada e não gaste tempo com tarefas não relacionadas com seu trabalho”, diz Hoover.

13. Falar sem pensar
Tente pensar antes de falar e não ao contrário. Você pode falar muitos assuntos inapropriados para um ambiente de trabalho, como os pessoais. Isso poderá prejudicar sua imagem e te deixar menos confiável.

14. Falta de educação
“As coisas mais importantes são o que nós aprendemos quando éramos pequenos”, lembra Peplow. Quando você pedir algo, diga “por favor” e logo depois agradeça. Quando se ausentar, peça “licença”. Se você não conhece alguém, se apresente. Peça perdão quando interromper alguém. “Boas maneiras são importantes e, acima de tudo, se você não tem algo bom a dizer, apenas não diga nada”.

Fonte

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Hábitos ruins

 Seja em nome da preguiça ou do bem estar, todos os profissionais têm maus hábitos. Pode ser que você tenha dias em que as fofocas ou redes sociais estejam mais interessantes que seu trabalho ou que você pense tanto em voltar para sua cama que a desatenção fale mais alto. De vez em quando isso é normal, mas quando eles fazem parte do cotidiano talvez você tenha que tomar mais cuidado pois seu trabalho pode estar em jogo.
“Um único hábito ruim não é provável que você seja demitido imediatamente, mas o efeito acumulativo ao longo do tempo pode”, adverte a diretora da University of Texas e autora do livro “You Majored in What? Mapping Your Path from Chaos to Career”, Katherine Brooks. Além disso, acrescenta, as pessoas podem notar um mau hábito e isso levará a procurarem outras falhas ou problemas com você. Outro mau que é o isolamento ocasionado por mentiras e fofocas, que pode afetar toda sua carreira na empresa, desde sua avaliação de desempenho até seu ciclo de amizades.

Para o fundador e presidente-executivo da TalentZoo, Rick Myers, o mais notável é que a maioria dos profissionais não percebe que está cultivando esses hábitos. “Um dos melhores conselhos para se dar a alguém que quer subir na empresa é tornar-se mais autocrítico e ter certeza que eles estão cultivando hábitos que serão valorizados pela instituição”, reforça Myers.
Para testar sua auto-crítica, a Forbes listou os 14 maus hábitos que acompanham os profissionais e que podem colocar em risco seus empregos. Será que você se identifica com algum deles?

1. Procrastinação
“Esse hábito pode seriamente prejudicá-lo em um ambiente corporativo. Se você é daquelas pessoas que acreditam fazer o melhor trabalho no último minuto e adiar os projetos e atividade por horas ou dias antes de serem entregues, você não está ciente do impacto que esse hábito está sobrecarregando seus colegas de trabalho”, alerta Brooks.
O raciocínio é simples, se sua corrida contra o tempo (no último instante) exige que os outros também trabalhem no mesmo rítmo, você provavelmente os deixará furiosos e será o primeiro culpado quando algo der errado.

2. Mentira
Isso não significa apenas inventar histórias, mas roubar ideias dos colegas, inventar desculpas por chegar atrasado, não entregar uma tarefa, abusar das despesas e cartões de crédito da empresa, usurpar de realizações de uma equipe (não apenas suas) ou outras desonestidades. “O camiho certo para acabar com a carreira de vez é ter o hábito de incobrir a verdade por mentiras pequenas ou grandes” diz a psicóloga e Ph.D., Ann Kaiser Stearns.

3. Negatividade
Se lamentar, reclamar da vida (e dos outros) ou fofocar são péssimos hábitos que devem ser combatidos diariamente. “Todos estes levam ao mesmo resultado final: você se torna uma dor de cabeça para o seu chefe”, diz a presidente da TalentZoo, Amy Hoover. “Seu chefe é responsável por garantir que suas equipes estejam unidas e positivas. Os profissionais negativos são apontados como um “câncer” pela administração superior por uma boa razão: eles acabam contaminando todos os outros”, ressalta.

4. Atraso
Se diariamente você perde o horário, é possível que você esteja passando ao seu superior um descuido com a empresa, afirmou a consultora de negócios e carreira, Roxanne Peplow. “Então, ser pontual ou até chegar uns minutinhos mais cedo mostra que você é comprometido e que se preocupa com seu trabalho e o tempo de outras pessoas, também”.

5. E-mail corporativo
O tópico envolve os hábitos errados que os profissionais fazem no e-mail. Não respondem e-mails dos chefes e colegas de trabalho ou, se respondem, escrevem errado e com informalidade. “Você pode sair como rude ou inapropriado aos olhos de outros empregados e líderes”, afirma Brooks. Se você também demora para responder os e-mails ou até lê-los, você pode perder coisas importantes, como reuniões de última hora ou algum comunicado.

6. Vício em mídias sociais
Outro hábito que deixa o profissional mais perto da demissão é ser viciado em redes sociais. “Se você diz que entrar no Facebook umas 20 vezes por dia não interfere no seu trabalho, você está mentindo. Algumas empresas têm até tomado medidas de monitoramento ou bloqueio do uso das mídias sociais. Então, cuidado: passar muito tempo on-line pode lhe custar seu emprego”, ressalta Ann.

7. Linguagem corporal
Você revira os olhos com frequência? Você tem um aperto de mão fraco? Evita fazer contato visual? Esses hábitos podem assassinar, de vez, com sua carreira. “As pessoas devem entender que as ações falam mais alto que as palavras e a maioria da nossa comunicação é feita por sinais não-verbais”, diz Peplow.
Colaboradores, gerentes ou clientes podem entender alguns de seus hábitos não-verbais como uma ofensa ou sem profissionalismo.


Fonte

Continua no próximo post.

domingo, 21 de outubro de 2012

Unhas decoradas

Tenho visto tantas novidades para decorar as unhas que não estranharia se visse alguém com as unhas assim.




                                             E aí, aprovou?

Fonte

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Os erros na musculação

Os erros durante a prática da atividade física são mais comuns do que se imagina. É fácil encontrar na academia pessoas que realizam os exercícios de forma incorreta, seja pela execução errada do exercício, excesso de carga, forma de segurar os equipamentos, velocidade do movimento ou até mesmo pela postura.


A consequência? Lesões graves nos músculos e articulações. Com esses deslizes, o hábito que deveria trazer benefícios acabam fazendo mal a saúde. Para garantir um resultado seguro é preciso estar atenta a esses erros e, claro, evitá-los. Dessa forma, além de conquistar um corpo em forma mais rápido, você também evita o risco de lesões.
Segundo Marcelo Rodrigo, profissional de educação física da Smart Fit, em São Paulo, alguns exercícios são campeões tanto em resultado quanto em erros de execução.
"Pegar mais peso do que aguenta, fazer um intervalo entre as séries maior do que indicado e realizar menos repetições do que o professor indica são alguns dos principais deslizes", afirma Marcelo. Identificar e corrigir esses erros irá fazer total diferença no resultado do treino. Veja quais são:

1. Executar os exercícios de maneira errada por ter vergonha de perguntar ao professor o jeito certo de fazê-los
Alguns iniciantes ignoram as orientações dos professores sobre o uso correto dos equipamentos, se preocupando apenas com o resultado imediato. O resultado são dores no corpo e lesões. O trabalho do profissional de educação física é justamente orientar os alunos na forma correta de fazer o exercício.


2. Não ajustar os aparelhos de acordo com seu biotipo
O equipamento tem que estar ajustado a sua força e altura, senão o risco de se machucar é grande. Nos primeiros meses de atividade, peça sempre a ajuda de um profissional.

3. Acelerar as repetições entre as séries

Nada de fazer o treino com pressa de ir embora. A velocidade moderada nas séries contribui para um trabalho mais eficiente, enquanto a rapidez pode fazer com que tenha fadiga muscular e não termine o treino.

4. Sempre fazer a mesma série de exercícios
O corpo também vicia. Ele precisa de estímulos para contribuir obtendo resultados eficazes, por isso é importante modificar as cargas, séries e o treino para avançar nos resultados. Mas sempre com a orientação de um profissional.

5. Pegar mais pesos do que aguenta
Malhar intensamente e com frequência, seguir uma série que não condiz com seu condicionamento físico ou não aumentar progressivamente a intensidade dos exercícios pode causar lesões ou até mesmo problemas mais sérios, como um infarto.

Por Jessica Moraes

Fonte

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O que não se faz pra aparecer

Não, não, você não acessou um blog pornô . A cena, por mais inquietante e inusitada que possa ser, aconteceu em plana luz do dia, em plena rua, ou melhor, calçadão na Barra da Tijuca.



                     A modelo deu um show digno de uma casa noturna quando resolveu trocar de roupa na rua.

Fonte

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Quer emagrecer?

Pai Toninho,
Já fiz dieta da lua, dieta do sol, dieta das estrelas e dieta do raio que o parta, mas até hoje não consegui emagrecer. Me ajude !!
Leda
Ledinha,
Vou receitar a Simpatia Infalível da Foto na Boca do Sapo. Faça assim: Encontre um sapo de pelo menos meio quilo. Coloque uma foto 15 x 21 de corpo inteiro na sua boca (na boca do sapo). Com uma agulha bem grossa e barbante cozido em água benzida por um padre caolho, costure com 13 pontos a boca do sapo. Com a mesma agulha e barbante, costure a sua boca também e mantenha-se assim por 13 dias seguidos.
Nota: Não é para costurar sua boca com o sapo dentro !!
Pai Toninho

Daqui

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Potinhos fora do prédio

Na saída do meu prédio, sempre piso em pratinhos de água e restos de comida, destinados por algum vizinho a um cachorro de rua.
Molho a bainha da calça, espirro polenta na roupa, mas o incômodo físico é o de menos.
Pressinto uma falsidade involuntária na assistência.
Quando criança, era natural oferecer, totalmente escondido, leite para ninhada de gatos, até os pais admitirem sua entrada em nossa vida.
O cenário diante do meu condomínio é outro: adultos repassam comida sigilosamente sem nenhum motivo. Escondem de quem? De si?
Por que o tráfico de ternura?
Toda manhã, a refeição é renovada e o coitado do bicho comparece para matar a fome e a sede. Só que ninguém mata sua orfandade.
O que sugere ser uma boa ação, na minha crença, é crueldade.
É trazer o cãozinho para perto e não permitir-lhe entrar. É oferecer a isca e abandoná-lo. É fingir que preserva sua saúde durante alguns minutos para largá-lo à sorte no restante do dia.
É criar uma série de mendigos de quatro patas aguardando a esmola da entrada.
Cada morador que entra no conjunto residencial recebe uma mirada funda, triste, implacável.
O olhar canino tem carências de chapéu – e o coração se contrai como niqueleira vazia.
O animal não se vê recompensado e satisfeito, mas viciado e perdido. Suga as nossas sobrancelhas. Abana o rabo por qualquer contração do rosto, na expectativa de uma família adotiva.
Está sendo torturado: não sabe como agir para ser aceito, não sabe se deve ficar imponente de vigília ou desaparecer discretamente e retornar no sol seguinte.
Ele se frustra perante a porção. Não tem um afago demorado, sinal de permanência, um assobio confiante para libertá-lo.
Quem alimenta no portão está se enganando e enganando o bichinho.
Não tem coragem de colocá-lo em sua sala, em sua cozinha e integrá-lo definitivamente a um teto.
Faz de conta que ama e se preocupa, porém recusa o trabalho inteiro de recuperação e treinamento.
É um cumprimento de mão frouxa. Mantém próximo, jamais protegido.
Não existe generosidade parcelada, é uma prestação única e à vista.
Desse jeito, é ajudar para receber o título de bondoso, nunca porque deseja realmente ajudar.
Oferecer sobras é assistencialismo, é populismo, é paliativo.
A responsabilidade é a única caridade por inteiro. O resto é adiamento.
Se quer cuidar do bicho, leve para casa. Dê um lar. Assuma o compromisso do convívio.
É abrir a primeira porta, a porta do meio e a porta de dentro. As três portas que separam a aparência do caráter.



Publicado no jornal Zero Hora
Coluna semanal, p. 2, 11/09/2012Porto Alegre (RS), Edição N° 17189




E você, concorda com o autor?

sábado, 8 de setembro de 2012

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Mocinhas chatinhas

As mocinhas mais chatas das novelasNão basta serem lindas e corretas, elas também eram um tanto irritantes...relembre as mocinhas mais sem sal da TV.

Diana (Carolina Dieckmann), de 'Passione' (2010) era uma jornalista certinha e intelectual que sofria por estar dividida entre Mauro (Rodrigo Lombardi) e Gerson (Marcello Antony). A personagem era tão chata que não resistu à rejeição do público, e morreu durante a novela no parto de sua filha com Mauro.


Em 'Celebridade' (2003),a mocinha Maria Clara ( Malu Mader) era tão sem graça que o público torcia pela   vilã Laura Prudente da Costa (Claudia Abreu)que  era tão mais carismática, complexa e divertida  conquistando  totalmente o público.

                                                                 Fonte

As personagens adolescentes de 'Malhação' também podem ser bem chatinhas...Na temporada de 2004, Letícia (Juliana Didone) era certinha ao extremo, politicamente correta e ecológica, além de viver um romance iô-iô com Gustavo (Guilherme Berenguer). Resultado: acabou ofuscada pela vilã da temporada, Natasha (Marjorie Estiano).
    


 A Maria Eduarda de 'Por Amor' (1997) é até hoje uma das personagens mais marcantes da carreira de Gabriela Duarte. A mocinha chata, mimada e ciumenta irritou muita gente na novela - e o público também.


                                                                      Fonte        
                                                                 

sábado, 25 de agosto de 2012

Sabedoria popular


Se você tem alguma coisa há muito tempo, pode jogar fora. Se você jogar
fora alguma coisa que tem há muito tempo, vai precisar dela logo, logo.

Você sempre encontra aquilo que não está procurando.

 Quando te ligam:
 a) se você tem caneta, não tem papel.
b) se tem papelnão tem caneta.
c) se tem ambos ninguém liga.

 A Natureza está sempre à favor da falha.

O cachorro sempre estraga o calçado novo.

sábado, 18 de agosto de 2012

Ouvir

"... somente depois que fiquei surdo é que percebi que 99% dos sons que ouvimos  durante todo o dia são absolutamente inúteis. E  50% dos sons que ouvimos  durante um dia , para nós seria  profundamente melhor que não os tivéssemos ouvido."

Paulo Sant'Ana
Zero Hora 17/08/2012

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Síndrome de Gabriela

Nesta semana, estreia a regravação da novela Gabriela, uma adaptação da famosa obra do escritor baiano Jorge Amado, que gira em torno dos costumes e comportamentos típicos de pessoas desta região do Brasil. Os brasileiros voltarão a cantarolar sua música tema, na voz de Gal Costa: “Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim. Gabriela, sempre Gabriela...”.

Essa letra retrata o estilo de vida de Gabriela, uma mulher atraente que com o seu poder de sedução deixava todos a seus pés. A personagem não moldou o seu jeito rude, ou natural de ser aos costumes e regras comportamentais da sociedade da época e muitos menos se preocupava com a opinião alheia a seu respeito. Este tipo de comportamento tem sido classificado como Síndrome de Gabriela. E quem segue esta maneira de ser costuma agir exatamente como diz a música, ou seja, acreditam que não precisam mudar nunca, seja qual for a situação em que se encontrem.

Por um lado, esse comportamento pode significar que a pessoa tem personalidade e autoestima fortalecidas, o que é muito positivo. Afinal, quem acredita nos próprios valores e crenças, assim como a Gabriela da novela, não necessita da aprovação das outras pessoas. “Elas se comportam de acordo com suas convicções, sem precisar mudar para atender a vontade dos demais”, conta a psicóloga Suzy Camacho.

Por outro lado, aqueles que acreditam no pensamento “Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim...” podem se acomodar diante da rotina. Fazem sempre o mesmo caminho para o trabalho, usam o mesmo batom e perfume, nunca arriscam um novo restaurante... Até quando infelizes, não pensam em mudar de emprego ou de namorado! “Quem se enquadra na Síndrome de Gabriela prefere ficar na sua zona de conforto, acha que as mudanças podem lhe trazer problemas e não confia na sua capacidade de lidar com o novo, o desconhecido”, explica Suzy.

E aí, por acaso você se identificou com alguma destas características? Dê a volta por cima! “Invista na sua autoestima e procure sentir-se seguro. Quando estiver mais confiante, faça pequenas mudanças, aos poucos. Arrisque-se em questões que, se não derem certo, não terão consequências graves, como por exemplo, mudar o corte de cabelo, aprender um novo hobby, conhecer outras pessoas. Quando perceber que essas transformações lhe trazem alegria, você seguirá para mudanças mais importantes”, ensina a psicóloga.

Fonte            

E você, acha que  as pessoas que dizem "Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim"  são confiantes ou  a comodadas ?

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Tudo o que vicia

Por alguma razão que ainda desconheço, minha mente foi tomada por uma ideia um tanto sinistra: vícios.
 
Refleti sobre todos os vícios que corrompem a humanidade. Pensei, pensei e,de repente, um insight: tudo que vicia começa com a letra C!
 
De drogas leves a pesadas, bebidas, comidas ou diversões, percebi que todo vício curiosamente iniciava com cê.
 
Inicialmente, lembrei do cigarro que causa mais dependência que muita droga pesada. Cigarro vicia e começa com a letra c. Depois, lembrei das drogas pesadas: cocaína, crack e maconha. Vale lembrar que maconha é apenas o apelido da cannabis sativa que também começa com cê.
 
Entre as bebidas super populares há a cachaça, a cerveja e o café. Os gaúchos até abrem mão do vício matinal do café mas não deixam de tomar seu chimarrão que também – adivinha – começa com a letra c.
 
 
Refletindo sobre este padrão, cheguei à resposta da questão que por anos atormentou minha vida: por que a Coca-Cola vicia e a Pepsi não? Tendo fórmulas e sabores praticamente idênticos, deveria haver alguma explicação para este fenômeno. Naquele dia, meu insight finalmente revelara a resposta. É que a Coca tem dois cês no nome enquanto a Pepsi não tem nenhum.
 
Impressionante, hein?
 
E o  computador e o  chocolate?   Estes dispensam comentários.  Os vícios alimentares conhecemos aos montes, principalmente daqueles alimentos carregados com sal e açúcar. Sal é cloreto de sódio. E o açúcar que vicia é aquele extraído da cana.
 
Algumas músicas também causam dependência. Recentemente, testemunhei a popularização de uma droga musical chamada “créeeeeeu”. Ficou todo o mundo viciadinho, principalmente quando o ritmo atingia a velocidade… cinco.
 
Nesta altura, você pode estar pensando: sexo vicia e não começa com a letra C. Pois você está redondamente enganado. Sexo não tem esta qualidade porque denota simplesmente a conformação orgânica que permite distinguir o homem da mulher. O que vicia é o “ato sexual”, e este é denominado coito.
 
Pois é. Coincidências ou não, tudo que vicia começa com cê. Mas atenção: nem tudo que começa com cê vicia. Se fosse assim, estaríamos salvos pois a humanidade seria viciada em Cultura.
 
Luiz Fernando Veríssimo