quinta-feira, 31 de março de 2011

Realidade

O material escolar mais barato que existe na praça é o PROFESSOR. É jovem, não tem experiência. É velho, está superado. Não tem automóvel, é um pobre coitado. Tem automóvel, chora de "barriga cheia'. Fala em voz alta, vive gritando. Fala em tom normal, ninguém escuta. Não falta ao colégio, é um 'caxias'. Precisa faltar, é um 'turista'. Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos. Não conversa, é um desligado. Dá muita matéria, não tem dó do aluno. Dá pouca matéria, não prepara os alunos. Brinca com a turma, é metido a engraçado. Não brinca com a turma, é um chato. Chama a atenção, é um grosso. Não chama a atenção, não sabe se impor. A prova é longa, não dá tempo. A prova é curta, tira as chances do aluno. Escreve muito, não explica. Explica muito, o caderno não tem nada. Fala corretamente, ninguém entende. Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário. Exige, é rude. Elogia, é debochado. O aluno é reprovado, é perseguição. O aluno é aprovado, deu 'mole'. Fonte: internet

terça-feira, 29 de março de 2011

Limpeza extrema

E tem aquela propaganda que passa na tv: uma equipe faz uma blitz no banheiro e descobre que há germes - passssmem! - dentro do vaso sanitário!

Na sequência do comercial, vimos que os germes permanecem, mesmo depois de lavar o vaso com água sanitária!

Cada vez que vejo esse comercial fico pensando:

1. Como não haver bactérias no vaso sanitário, se é sabido que elas estão em todos os lugares ?

2. Alguém lava sua pia de cozinha com água sanitária ? Sim, pois seguindo a teoria do comercial, se lavamos o vaso assim, a pia, onde colocamos os alimenos, os pratos, talheres, panelas, devem ser lavados como? Talvez, ácido?

3. A não ser que se tenha bebês em casa que mexam no vaso, sinceramente, não vejo motivo para tanta preocupação com os germes que ficam lá dentro.

4. É claro que sou a favor de limpar a casa e também sei das inúmeras doenças causadas por falta de higiene, mas o comercial exagera !!!!



PS: não tenho nada contra, ou a favor do produto anunciado.

domingo, 27 de março de 2011

Limites

Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores. E com o esforço de abolir os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história.
O grave é que estamos lidando com crianças mais "espertas", ousadas, agressivas e poderosas do que nunca. Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos.
Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos. Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos.
E o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos (às vezes sem escolha..), que nossos filhos nos faltem com o respeito.
À medida em que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudou de forma radical, para o bem e para o mal. Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens e os tratavam com o devido respeito.
E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais. Mas, à medida em que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram-se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco os respeitem. E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver.
E além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim. Quer dizer: os papéis se inverteram, e agora são os pais quem tem que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado. Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para ser os melhores amigos e "tudo dar" a seus filhos.
Dizem que os extremos se atraem! Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.
Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter, e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão. Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca. Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, carregando-os e rendidos à sua vontade.
É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.
Os limites abrigam o indivíduo. Com amor ilimitado e profundo respeito.

Monica Monasterio

sábado, 26 de março de 2011

Social

É bem interessante e observar o modo como algumas pessoas se comportam nas reuniões sociais.

Antena parabólica: aquele que, mesmo conversando com você, não te olha pois fica como um radar, olhando tudo e todos à volta. Parece que nem presta atenção na conversa e está esperando chegar alguém mais interessante .

Vim aqui só pra comer: é figura muito comum, principalmente nos eventos comerciais. Ele chega, fixa os olhos na mesa do bufet, dá um jeitinho para se escorar por ali e "prova" várias vezes todos os salgados e doces disponíveis. Não pode perder tempo conversando já que a boca está sempre cheia, comendo.

Contados de histórias: quando há muita gente por perto, fica difícil ouvir, acompanhar e compreender longas histórias. Esse é o problema daquele amigo que sempre tem aqueles causos cheios de detalhes e personagens, e que não acabam nunca. Você quer fazer outra coisa, pegar um salgadinho, por exemplo, falar com outro conhecido, ir ao banheiro, tirar a sujeirinha do dente ... mas a história não termina e ele não te larga.

Pegajoso: muito próximo do contador de histórias (que às vezes consegue reunir as duas características) é o amigo que não desgruda de você. Tentando ser educado, você dá atenção a ele. E ele o segue por todo o salão, arruma a sua gola, tira o cabelo do seu ombro, busca bebida . E quando você resolve ir embora para se livrar, ele ainda pede uma carona ..

Nem te vi: é aquele tipo que cumprimenta, ou pior ainda, beija você ao mesmo tempo em que fala com outra pessoa. É o fim ...

Chega, vou correndo buscar açúcar !

quinta-feira, 24 de março de 2011

Perguntas e respostas


Respostas reais dadas por candidatos a emprego, extraídas da Revista Exame.

Entrevistador - Então, você está construindo um networking?
Candidato - Veja bem, eu não sou engenheiro, sou administrador.

Entrevistador - Como você administra a pressão?
Candidato - Ah, tranquilo.. 11 por 7, no máximo 12 por 8.

Entrevistador - Manter sempre o foco é muito importante. E me parece que você tem alguns lapsos de concentração.
Candidato - O senhor poderia repetir a pergunta?

Entrevistador - Como você se sente trabalhando em equipe?
Candidato - Bom, desde que não tenha gente dando palpite, me sinto muito bem.

Entrevistador - Como você se definiria em termos de flexibilidade?
Candidato - Ah, eu faço academia. Sou capaz de encostar o cotovelo na nuca.

Entrevistador - Nós somos uma empresa que nunca pára de perseguir objetivos.
Candidato - Que ótimo. E já conseguiram prender algum?

Entrevistador - Vejo que você demonstra uma tendência para discordar.
Candidato - Muito pelo contrário..

Entrevistador - Em sua opinião, quais seriam os atributos de um bom líder?
Candidato - Ah, são várias coisas. Mas a principal é ter liderança..

Entrevistador - Noto que você não mencionou a sua idade aqui no currículo.
Candidato - É que eu uso óculos, e isso me faz parecer mais velho.
Entrevistador - E qual é a sua idade?
Candidato - Com óculos ou sem óculos?

Entrevistador - Quais seriam seus pontos fracos?
Candidato - Ah, é o joelho. Até tive de parar de jogar futebol.

Entrevistador - Há alguma pergunta que você queria me fazer?
Candidato - Eu parei meu carro lá na rua. Será que eu vou ser multado?

Entrevistador - Por que, dentre tantos candidatos, nós deveríamos contratá-lo?
Candidato - Eu pensei que responder a isto fosse seu trabalho.

Entrevistador - Como você pode contribuir para melhorar nosso ambiente de trabalho?
Candidato - Bem, eu começaria trocando a recepcionista, que é muito feia.

Entrevistador - Várias pessoas que se sentaram aí nessa mesma cadeira hoje são gerentes.
Candidato - Puxa, o fabricante da cadeira vai ficar muito feliz em saber disso.

Fonte: internet

Não sei se realmente são verdadeiros esses diálogos, mas observando o nível de cultura e, principalmente, a capacidade de atenção de muitas pessoas, os fatos podem ser reais, sim.

sexta-feira, 18 de março de 2011

É bom saber que ...

... o custo de cada um dos 81 senadores é de R$33,1 milhões por ano e cada deputado custa para os cofres públicos R$ 6,6 milhões por ano .

Não vou fazer a conta para ver os custos totais porque daria número muito grande . Quem tiver curiosidade, é só pegar a calculadora.

Vamos ver mais um pouco: por minuto, o Senado e a Câmara dos Deputados gasta R$11.545,04 .

Será que temos a consciência do que se pode fazer com todo esse dinheiro ?
Não sou economista, muito menos contra o trabalho dos políticos, mas andando pelas ruas, posso ver a miséria de grande parte da população, olhando tv, lendo jornais e conversando com as pessoas, acompanho o sofrimento de muitos doentes que não conseguem tratamento para seus males.
Para passar um mês inteiro, um trabalhador recebe R$545,00 para alimentação, transporte, roupas, saúde, lazer . E tem gente que ganha esse salário, sim.
E se pensarmos que com saúde, o gasto público é de R$ 0,64 por habitante ao ano, sentimos uma enorme tristeza e revolta.
Como é que cada Senador ou Deputado gasta toda essa verba que lhe é destinada?
Claro, sei que tem acompanhamento de gastos, mas não entendo ...
Se fosse destinada a metade, só a metade desses gastos para que construíssem hospitais, escolas , abrigos para idosos, crianças, ou ainda moradias, poderíamos ver significativas melhorias na vida de milhares de pessoas .
OBS: nesse post não deu para colocar humor!
Fonte

quarta-feira, 16 de março de 2011

Moda ?

Hoje vou pingar algumas gotinhas azedas nos modelitos que algumas celebridades escolheram para usar na festa de entrega do Grammy, aquela premiação que homenageia os sucessos musicais do ano.

Apreciando as escolhas das roupas, pude concluir que nem sempre o que é caro e famoso, é bonito .
Katy Perry com um modelo de Georgio Armani me lembrou aquelas roupas que vejo nas procissões, crianças vestidinhas de anjo para pagar alguma promessa. Tem até as asinhas ...

Rihanna usando um vestido de Jean Paul Gautier . Será que não tinha nada melhor no armário ?


Logo que vi essa roupa usada por Jordin Sparks pensei que ela estava arrastando um pedaço da cortina do salão.

Snook, se não for culpa do fotógrafo, parece um pouco espremida num vestido dois números menores que seu tamanho.


Ciara vestindo Emilio Pucci: homenagem ao nosso carnaval, com tema índio- glamouroso?

Nicki Minaj com esse modelo de Givenchy tooooda de tigresa.E sempre ouvi dizer que não se deve usar mais de uma peça com estampa de bichinhos.
Tá certo, estou me mordendo de ciúme porque não fui convidada pra essa festa ... e agora não sei o que fazer com o micro vestido verde-limão, casaco de oncinha e das longas botas vermelhas que tinha comprado !

sexta-feira, 11 de março de 2011

Trânsito

A família vai passear de carro. O pai, entra no carro e coloca o cinto de segurança. A mãe também está devidamente protegida pelo cinto.
Cena muito natural de se ver nas ruas.

Mas o que acontece muito também é ver uma pequena cabecinha entre os dois bancos dianteiros do carro. Sim, os pais seguem as normas de segurança e deixam os filhos "à vontade" no banco traseiro, muitas vezes em pé, no meio dos bancos.

Quando passo por um carro asim, sinto muita vontade de pedir, implorar e alertar para que não deixem as crianças soltas no carro. Em caso de freada brusca - e isso pode acontecer quando menos se espera, com o trânsito de hoje - a criança pode ser jogada longe, adquirindo um peso e uma força enormes, conforme a velocidade do automóvel.

Mas parece que os pais não sabem disso ... ou fingem não saber do perigo só para não contrariar a criança que não gosta de ficar sentada, usando cinto.

Imagem

quarta-feira, 9 de março de 2011

Educação

- Nos meus 72 anos de vida, assisti a muitas coisas tristes, sombrias ou bizarras neste país. O deputado Tiririca, mais votado do Brasil, declarado alfabetizado depois de errar 80% do ditado a que foi submetido, passou a membro da Comissão de Educação. O Tiririca pode até ser um cara legal, mas se fôssemos um país sério todos os escritores, editores, jornalistas e professores brasileiros entrariam em greve até se resolver o escárnio. Mas não faremos nada disso. Vai haver até quem ache graça. Pêsames.


Escritora Lya Luft sobre a indicação de Tiririca para a Comissão de Educação e Cultura da Câmara


Fonte

terça-feira, 8 de março de 2011

Comerciante árabe

Sempre se diz que cada povo tem as suas manias, mas às vezes acontecem coisas inacreditáveis.
Em uma loja do shopping, na cidade do Cairo, vi algumas peças de roupas em oferta e resolvi comprar.

Depois de experimentar uma blusa, olhei o preço na etiqueta . Estava remarcado, de 130 por 60. Ótimo!

Chegando ao caixa, quis me certificar do valor e a vendedora disse que iria ver. Como, ver, se o preço estava ali, na etiqueta? - pensei.
Depois de consultar o terminal, disse que a blusa custava 180.

Eu perguntei - como ? Se na etiqueta tinha 130, depois 60 e não 180?
A vendedora só falava: new colection, new colection ... this price: 180 !

Eu mostrava a famosa etiqueta com o preço remarcado, mas só ouvia: new colection!

Indignada, pensei: vou denunciar ao Procon. Onde está o direito do consumidor ???
Mas lembrei que lá no Egito não havia Procon e muito menos devia existir Direito do Consumidor.

Concluindo: mesmo custando 180 libras egípcias, levei a blusa ( pois mesmo assim era barato ), pela beleza da peça e muito mais para lembrar da experiência que vivi .


Com a etiqueta, claro!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Carnaval



Concordo com a maioria das ideias da jornalista.
Infelizmente nossos filhos não puderam conhecer uma festa de carnaval em que se confeccionavam fantasias (com mais de meio metro de tecido) se dançava marchinhas e sambas, sem ter que obrigatoriamente rebolar o bumbum, saia-se dos bailes sem ter beijado e amassado 20, 30, 40 pessoas e podia-se divertir sem ficar embriagado ou drogado !

domingo, 6 de março de 2011

35, 36, 38


Ela foi às lojas comprar um sapato. Precisava de um sapato preto para combinar com o vestido novo. Depois de percorrer dezenas de lojas naquela tarde quente de verão, finalmente encontrou o que queria. Era justamente aquele que ela havia imaginado nos seus pés.

Até nem se importou de esperar quase quinze minutos para ser atendida, pois sua busca estava terminada e ela, satisfeita.

Quando a vendedora veio atender, ela mostrou o que queria e pediu o seu número: 36.

- A senhora não quer olhar nenhum outro modelo ?

- Não, obrigada. Quero somente aquele pretinho, ali.


Mais um imenso tempo de espera e lá vem a vendedora com uma pilha de caixas nas mãos. Estranhou a cena já que havia mostrado o modelo e dito o número do sapato que queria.

A vendedora, muito sem jeito, pediu que ela provasse o 35. Mesmo sabendo que ficaria apertado, atendeu à solicitação, sem entender o motivo.

- Apertou os meus dedinhos ... como disse. O meu número é 36.


Abre caixa daqui, olha caixa dali, até que novamente, a vendedora ofereceu um sapato número 38. Já pensando ser brincadeira, levou com bom humor.

- Acho que vai ficar grande, mas ...


E ficou mesmo sobrando pelo menos uns 3 centímetros o que fazia o calçado sair do pé a cada passo.


- Ficou ótimo, não ? - falou a atrapalhada vendedora.


A essa altura, a brincadeira devia terminar e a cliente perguntou o que estava acontecendo. Se não queria vender o sapato, dissesse logo.


- É que, nós não estamos com os dois pés do número 36. Alguém levou enganado, e ... a senhora pode levar um pé 36 e o outro, escolher entre o apertado e esse mais folgadinho ...


Depois não sabem porque a loja fechou !

quinta-feira, 3 de março de 2011

Filmagem


Quando se organiza uma festa, é claro que queremos em ter tudo registrado e por isso pensamos nas fotos e na filmagem, não é?

Foi o que fizeram os pais da aniversariante. Afinal a festa de 15 anos seria um grande momento na vida de todos, assim tudo foi cuidadosamente organizado: salão, buffet, decoração, fotógrafo, filmagem, roupas, ...


A festa correu na maior tranquilidade, todos muito satisfeitos e animados.

Agora, ficava a expectativa de ver os registros feitos pela equipe de filmagem.E logo que ficou pronto, todos queria ver os detalhes da festa que, na hora, passam desapercebidos.


Os registros ficaram perfeitos até a hora da dança. Não se sabe por que, o cinegrafista se encantou por uma convidada e, de cada cinco tomadas, pelo menos três mostravam a eleita pelo profissional da filmagem. Na maioria das vezes, diretamente, em outras, a moça aparecia em segundo plano.

Até a aniversariante perdeu o espaço que deveria ser dela pois apareceu em poucas cenas, enquanto que a "preferida" do cinegrafista, estava em todas.

Tudo bem, era uma moça bonita, bem vestida, etc,etc,etc...

Mas daí todos se perguntavam: onde está o senso profissional da equipe de filmagem ?

Apesar de verificar as referências de uma equipe de trabalho, infelizmente não se pode afirmar com certeza de que o profissional que vai fazer o serviço tenha a responsabilidade sobre o que esteja fazendo.