Ela foi às lojas comprar um sapato. Precisava de um sapato preto para combinar com o vestido novo. Depois de percorrer dezenas de lojas naquela tarde quente de verão, finalmente encontrou o que queria. Era justamente aquele que ela havia imaginado nos seus pés.
Até nem se importou de esperar quase quinze minutos para ser atendida, pois sua busca estava terminada e ela, satisfeita.
Quando a vendedora veio atender, ela mostrou o que queria e pediu o seu número: 36.
- A senhora não quer olhar nenhum outro modelo ?
- Não, obrigada. Quero somente aquele pretinho, ali.
Mais um imenso tempo de espera e lá vem a vendedora com uma pilha de caixas nas mãos. Estranhou a cena já que havia mostrado o modelo e dito o número do sapato que queria.
A vendedora, muito sem jeito, pediu que ela provasse o 35. Mesmo sabendo que ficaria apertado, atendeu à solicitação, sem entender o motivo.
- Apertou os meus dedinhos ... como disse. O meu número é 36.
Abre caixa daqui, olha caixa dali, até que novamente, a vendedora ofereceu um sapato número 38. Já pensando ser brincadeira, levou com bom humor.
- Acho que vai ficar grande, mas ...
E ficou mesmo sobrando pelo menos uns 3 centímetros o que fazia o calçado sair do pé a cada passo.
- Ficou ótimo, não ? - falou a atrapalhada vendedora.
A essa altura, a brincadeira devia terminar e a cliente perguntou o que estava acontecendo. Se não queria vender o sapato, dissesse logo.
- É que, nós não estamos com os dois pés do número 36. Alguém levou enganado, e ... a senhora pode levar um pé 36 e o outro, escolher entre o apertado e esse mais folgadinho ...
Depois não sabem porque a loja fechou !
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