sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Mudanças em 40 anos

Cenário 1:
 
Luís, de sacanagem quebra o farol de um carro, no seu bairro:
 
 Ano 1971: Seu pai tira a cinta e lhe aplica umas sonoras bordoadas no traseiro. A Luís nem lhe passa pela cabeça fazer outra nova "cagada", cresce normalmente, vai à universidade e se transforma num profissional de sucesso.
 
 
 Ano 2011: Prendem o pai de Luís por maus tratos. O condenam a 5 anos de reclusão e, por 15 anos deve abster-se de ver seu filho. Sem o guia de uma figura paterna, Luís se volta para as drogas, transforma-se num delinquente e fica preso num presídio especial para adolescentes.
 
Cenário 2:
 
José cai enquanto corria no pátio do colégio, machuca o joelho. Sua professora Maria, o encontra chorando e o abraça para confortá-lo...
 
 Ano 1971: Rapidamente, José se sente melhor e continua brincando.
 
 Ano 2011: A professora Maria é acusada de não cuidar das crianças. José passa cinco anos em terapia pelo susto e seus pais processam o colégio por danos psicológicos e a professora por negligência, ganhando os dois juízos. Maria renuncia à docência, entra em aguda depressão e se suicida...
 
Cenário 3:
 
Disciplina escolar:
 
 Ano 1971: Fazíamos bagunça na classe... O professor nos dava uma boa "mijada" e/ou nos encaminhava para a direção; chegando em casa, nosso velho nos castigava sem piedade e no resto da semana não incomodávamos mais ninguém.
 
 Ano 2011: Fazemos bagunça na classe. O professor nos pede desculpas por repreender-nos e fica com a culpa por fazê-lo. Nosso velho vai até o colégio dar queixa do professor e para consolá-lo compra uma moto para o filhinho.
 
Cenário 4:
 
Horário de Verão:
 
 Ano 1971: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. Nada acontece.
 
 Ano 2011: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. A gente sofre transtornos de sono, depressão, falta de apetite, nas mulheres aparece até celulite.
 
Cenário 5:
                   
 
Fim das férias:
 
 Ano 1971: Depois de passar férias com toda a família enfiados num Gordini ou Fusca, é hora de voltar, após 15 dias de sol na praia. No dia seguinte se trabalha e tudo bem.
 
 Ano 2011: Depois de voltar de Cancun, numa viagem'all inclusive', terminam as férias e a gente sofre da síndrome do abandono, "panic attack", seborreia, e ainda precisa de mais 15 dias de readaptação...
 
Cenário 6:
 
Saúde:
 
 Ano 1971: Quando ficávamos doentes, íamos ao INPS aguardávamos 2 horas para sermos atendidos, não pagávamos nada, tomávamos os remédios e melhorávamos.
 
 Ano 2011: Pagamos uma fortuna por plano de saúde. Quando fazemos uma distensão muscular, conseguimos uma consulta VIP para daqui a 3 meses, o médico ortopedista vê uma pintinha no nosso nariz, acha que é câncer, nos indica um amigo dermatologista que pede uma biópsia, e nos indica um amigo oftalmologista porque acha que temos uma deficiência visual. Fazemos quimioterapia, usamos óculos e depois de dois anos e mais 15 consultas, melhoramos da distensão muscular.
 
Cenário 7:
 
Trabalho:
 
 Ano 1971: O funcionário que era ?pego? fazendo ?cera? (fazendo nada). Tomava uma regada do chefe, ficava com vergonha e ia trabalhar.
 
 Ano 2011: O funcionário pego "desestressando" é abordado gentilmente pelo chefe que pergunta se ele está passando bem. O funcionário acusa-o de bullying e assédio moral, processa a empresa que toma uma multa, o funcionário é indenizado e o chefe é demitido.
 
Cenário 8:
 
 
Assédio:
 
 Ano 1971: A colega gostosona recebe uma cantada de Ricardo. Ela reclama, faz charminho, mas fica envaidecida, saem para jantar, namoram e se casam.
 
 Ano 2011: Ricardo admira as pernas da colega gostosona quando ela nem está olhando, ela o processa por assédio sexual. Ele é condenado a prestar serviços comunitários. Ela recebe indenização, terapia e proteção paga pelo estado.
 
 
Pergunta-se:
 
EM QUE MOMENTO FOI, ENTRE 1971 E 2011, QUE NOS TRANSFORMAMOS NESSES VERDADEIROS IMBECIS?
 
Fonte: internet

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Resistência ao elogio






Generosidade não é oferecer presentes, mas saber recebê-los.

Quando alguém nos dá algo que a gente queria muito, sabe o que falamos?
— Não precisava. 
Por que mentimos?

Deveríamos dizer:
— Precisava sim, estava esperando tanto.

Isso demonstra uma dificuldade geral para ganhar elogios. Uma incompetência para ser feliz direto, de primeira, sem coitadismo, sempre temos que fazer charme e beiço e fingir que somos desimportantes.

Não acreditamos no elogio. Pensamos que é interesse, oportunismo, falsidade, exagero.
Se uma estranha recebe meu elogio, já julga que é cantada.
Se a namorada recebe meu elogio, já julga que quero sexo.  
Se o filho me elogia de repente, eu já julgo que é pedido de dinheiro.
Mania de menosprezar o amor simplesmente porque não nos sentimos merecedores do amor. 
As mulheres são as rainhas da culpa. Quer ver?
Encontro uma amiga no elevador e comento despretensiosamente:
— Que camisa linda!
Em vez de agradecer, ela vai se desculpar:
— Comprei barato numa liquidação.
Repare, eu não perguntei nada. Mas ela continua se justificando:
— Foi na loja Antonia Guedes, ali no Moinhos de Vento.

Ela é capaz de me dar o endereço, informar o nome da vendedora, o preço, tudo para não se sentir linda.

Por isso, hoje aceite o elogio com sinceridade. E diga apenas: obrigado, obrigado, obrigado!

Fabricio Carpinejar

domingo, 25 de novembro de 2012

Atendimento

- Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações sobre um paciente. Queria saber se certa pessoa está melhor ou piorou....
- Qual e o nome do paciente?
- Chama-se César e está no quarto 302.
- Um momentinho, vou transferir a ligação para o setor de enfermagem...


- Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja?
- Gostaria de saber as condições clínicas do paciente César do quarto 302, por favor!
- Um minuto, vou localizar o médico de plantão.

- Aqui é o Dr. Anderson Chaves plantonista. Em que posso ajudar?
- Olá, doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre a saúde do César que está internado há três semanas no quarto 302.
- Ok, meu senhor, vou consultar o prontuário do paciente... Um instante só!
Hummm! Aqui está: ele se alimentou bem hoje, a pressão arterial e pulso estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado do monitor cardíaco até amanhã. Continuando bem, o médico responsável assinará alta em três dias.

- Ahhhh, Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria!
- Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família!?
- Não, sou o próprio César telefonando aqui do 302!
É que todo mundo entra e sai desta merda deste quarto e ninguém me diz porra nenhuma.

Eu só queria saber como estou.....

Autor desconhecido

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Havia um vestiário entre nós

Venho por meio desta agradecer as inúmeras manifestações de solidariedade pelo meu desespero em correr na esteira. Nunca pensei que pudesse ser tão compreendida. O desespero? Piorou. Porque agora eu corro lembrando que todo mês, pelos próximos 10 meses, meu cartão de crédito está comprometido com as 10 suaves prestações que resolvi fazer para ter uma esteira em casa.




Solidários ao meu desespero, alguns amigos, incluindo meus familiares mais chegados (reparem que apenas homens), sugeriram que eu deveria alternar a corrida com a natação. "A natação é um esporte completo, não tem impacto, trabalha todos os músculos do corpo e a gente sai da água se sentindo em outra dimensão".

Comprei maiô, touca e óculos e fingi que não vi a desgraceira no espelho. Devia ser proibido uma mulher ser obrigada a colocar maiô, touca de látex e óculos e ainda topar com um espelho pela frente.

Eu confesso que não sou lá muito chegada a piscina, tanque, banheira, jacuzzi, essas coisas de água meio parada. Sobretudo quando tem muita gente dentro. Mas se nadar seria o caminho para conhecer a outra dimensão, denegri minha própria imagem com maiô, touca e óculos, sublimei que havia mais de 10 pessoas batendo pé dentro d'água e me atirei na piscina. Foram 50 minutos - e confesso que saí de lá realmente me sentindo em outra dimensão. Só que entre eu e a piscina havia um vestiário.

Imediatamente lembrei do porquê eu havia deletado a natação da minha vida. Me diga se pode existir viagem para outra dimensão que dure mais tempo do que o caminho de volta ao vestiário. Me diga se pode existir desgraceira maior do que chegar ao vestiário molhada, em cima de um par de chinelos molhados, com o cabelo todo desgrenhado, com o rosto todo marcado do óculos e ainda ter que abrir a mochila, procurar os saquinhos plásticos para ensacar o maiô molhado, a touca e o óculos, pegar a nécessaire, levar o xampú, o sabonete e o condicionador para dentro do box do chuveiro, sempre pisando naquele chinelo nojento e molhado, tomar banho com alguns fios de cabelos que restaram do banho anterior, recolher sabonete, xampú e condicionador, secar um por um na toalha, se enrolar na mesma toalha, voltar pingando até o armário em cima daquele chinelo nojento e molhado, abrir a mochila, guardar a nécessaire, pegar o pente, cuidar para não cair cabelo no chão, passar hidratante na volta dos olhos, no rosto, no corpo, vestir a roupa que amassou dentro do armário, sentar no banco com o pé ainda molhado em cima daquele chinelo nojento, secar o pé, colocar o sapato, secar o chinelo, ensacar o chinelo e terminar a maratona suando, porque todos o bafo de todos os banhos quentes do vestiário se misturam ao barulho de todos os secadores quentes ligados no vestiário.

ME DIZ SE TEM ALGUMA SENSAÇÃO DE PLENITUDE NISSO?!

Mariana Kalil

Veja aqui o post na íntegra, com imagens sensacionais.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Impensados



                                                            Claro que bater a foto é mais importante.
                                               

                                O sofá era lindo, o preço, uma pechincha ... então, por que não comprar ?

Fonte: internet

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Quero entender

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Cadê meu 1 centavo ?

Veja a reclamação do Ronaldo e diga se não é assim mesmo. Comigo é muito comum.

"Ontem a noite fui até o supermercado Pão de Açúcar e vi que tinha muita coisa em promoção, mas como só tinha R$ 4,00 comprei apenar um iogurte que estava R$ 3,99.

O caixa me atendeu, dei o dinheiro e ele “obrigado e boa noite”. Boa noite o caramba. Cadê me troco?

“Meu senhor não tenho moeda de R$ 0,01 para lhe dar” disse ele, ai questionei então porque tudo acaba com R$ 0,99 se ele não dava troco, e ele não soube responder.

Isso é uma maquiagem que os lojistas usam para enganar nós consumidores, pois você olha e, nesse caso, não fala que algo custa R$ 4,00 mas sim R$ 3,00 o que mentalmente é uma diferença grande, pois a gente acaba vendo o numero da frente.

Temos que abrir nossos olhos quanto a isso, imagina quando de dinheiro não sobra para esses caras, pois o que pra mim é R$ 0,01 para eles, depois de cerca de mil pessoas atendidas vira R$ 10,00, num final de semana o dinheiro que isso vira é enorme.

Peça seu troco é um direito seu. "

domingo, 4 de novembro de 2012

Hábitos ruins II


Continuando com a lista de hábitos que podem atrapalhar a vida profissional.

8.  Desatenção
Se você sempre está no “mundo da lua”, pode deixar de avaliar a cultura do local de trabalho e se tornar ineficiente e limitado para seus colegas e chefes. “Não observar e entender a cultura da sua empresa leva a não se encaixar nela e isso pode criar uma diferença entre você e seus colegas”, observa Brooks.

9. Gramática pobre
Para Peplow, uma pessoa que abusa de gírias, não entende a liguagem formal e, constantemente, comete erros gramaticas é vista como ignorante. Lembre-se que você não está em casa ou reunido com seus amigos.

10. Síndrome do “lobo solitário”
Quem pensa que fazer social é errado e soa como falsidade, leve em consideração que você precisa saber se relacionar e ser sociável para continuar no seu emprego. “Embora a independência é boa em algumas situações ou quando a concentração é necessária, geralmente as pessoas precisam saber se comunicar se fazem parte de uma equipe de trabalho. Se você não é visto como um bom jogador, não terá apoio dos seus colegas quando surgirem problemas”, revela Brooks.

11. Birra
Se você perde a paciência facilmente com as pessoas ou situações e passa o resto do dia com o famoso “bico”, presume-se que você não é capaz de trabalhar sob pressão ou lidar com responsabilidade, observa Peplow. “Pratique técnicas de redução de estresse, como a meditação ou exercícios físicos e de respiração. Também, nunca traga problemas pessoais ao trabalho”.

12. Ineficiência
Esse não é um hábito, mas uma consequência de vários péssimos hábitos, como a desorganização, perda de tempo e falar muito. Todos eles podem ajudar a torná-lo um trabalhador incapaz de acabar ou realizar as próprias tarefas. “Você pode não se dar conta, mais muitos dos seus colegas estão lá para trabalhar e não para socializar. Eles podem não ser rudes com você, mas será por educação. Limite suas conversas a tempos espaçados, mantenha sua mesa organizada e não gaste tempo com tarefas não relacionadas com seu trabalho”, diz Hoover.

13. Falar sem pensar
Tente pensar antes de falar e não ao contrário. Você pode falar muitos assuntos inapropriados para um ambiente de trabalho, como os pessoais. Isso poderá prejudicar sua imagem e te deixar menos confiável.

14. Falta de educação
“As coisas mais importantes são o que nós aprendemos quando éramos pequenos”, lembra Peplow. Quando você pedir algo, diga “por favor” e logo depois agradeça. Quando se ausentar, peça “licença”. Se você não conhece alguém, se apresente. Peça perdão quando interromper alguém. “Boas maneiras são importantes e, acima de tudo, se você não tem algo bom a dizer, apenas não diga nada”.

Fonte