segunda-feira, 27 de junho de 2011

Estudar ?

Ronaldinho Gaúcho : R$ 1.400.000,00 por mês. - "Homenageado na
Academia Brasileira de Letras"...mas, quê letras...???

Tiririca : R$ 36.000,00 por mês, fora os auxílios e mordomias; -
"Membro da Comissão de Educação e Cultura do Congresso"...

Piso Nacional dos professores: R$ 1.187,00...

Moral da História:

Os professores ganham pouco, porque só servem para nos ensinar coisas inúteis como: ler, escrever e pensar.


Fonte: internet


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Direitos e deveres

Para Martha Medeiros

Existe um mito no Brasil: o de que os guerrilheiros de esquerda lutavam contra a ditadura. Nunca lutaram contra a ditadura; lutaram contra o regime. Se tivessem vencido, implantariam outra ditadura. Até porque seria impossível que implantassem um regime democrático, mesmo que quisessem: quem vence pela força precisa se manter pela força, e a democracia, para se consolidar, tem de prescindir da força. A democracia é macia. A democracia se solidifica lentamente, através de seu próprio processo de uso. A democracia, ao se formar, educa e, educando, se forma. O Brasil carece também desse tipo de educação cívica, não apenas da educação formal.

Dias atrás, a Martha Medeiros manifestou aqui mesmo, neste espaço, nesta página, a sua perplexidade ao esbarrar na notícia de que médicos e cientistas tinham sido flagrados em corrupção. Martha se disse desiludida: então até as pessoas de alto nível de educação formal são suscetíveis à corrupção? É que só a educação formal não basta, Martha. O brasileiro precisa conviver mais com a democracia para entender como ela funciona.

O brasileiro aprendeu que pode se manifestar e exigir seus direitos, mas não aprendeu que há regras para fazer as manifestações. Um pleito justo não confere a ninguém licença para fechar ruas, bloquear estradas, invadir prédios públicos ou depredar ônibus. É contra a lei, mas, para o brasileiro, a lei está fora dele e acima dele, a lei não vem dele.

O brasileiro aprendeu que existe liberdade de pensamento, mas, quando alguém defende um pensamento contrário ao seu, ele não ataca o argumento; ataca quem argumentou. Quem escreve em jornal ou emite sua opinião em rádio e TV é vítima diária desse tipo de exercício autoritário. A Martha sabe disso: os leitores, se não concordam com algo que ela escreveu, não falam do que ela escreveu: falam DELA.

A seiva antidemocrática que corre nas artérias do brasileiro é tão densa, que, nesses casos, a justificativa de quem agride o colunista ou o comentarista é a mesma que embasa todas as censuras que um dia foram instauradas no mundo: “Você é um formador de opinião; logo, tem de ter cuidado quando a emite”. O que quer dizer isso? Que a opinião tem de ser controlada. Tem de passar por uma triagem de, digamos, “bom senso”. Mas de quem é esse bom senso? Quem fará o controle? Quem dirá que opinião é boa e que opinião é ruim?

O brasileiro assimilou só um lado da democracia. O lado que lhe interessa. O da defesa dos seus direitos, da sua opinião e das suas prerrogativas. Para o brasileiro, o Estado existe para servi-lo. É por isso que o esporte nacional, no Brasil, é a crítica aos “políticos”. Os políticos são ladrões, os políticos são corruptos, os políticos só pensam em seus interesses. Na verdade, trata-se de uma autocrítica. Os políticos saem dos intestinos do povo e representam o povo. Mais: os políticos, como a lei, não estão acima do povo: os políticos SÃO o povo. Nós somos ladrões, corruptos e autoritários, Martha. Será preciso mais de uma geração para aprender a ser diferente.


David Coimbra


Zero Hora 24/06/2011


Concordo com as palavras do David Coimbra. Temos a mania de criticar os políticos mas muitas vezes votamos nos mesmos candidatos que em outros mandatos, pouca coisa fizeram pelo seu povo ou ainda pior, damos nosso precioso voto para acusados de corrupção, desvio de verbas, envolvidos em crims, denunciados por faltar ao "trabalho" não comparecendo às votações e mais uma série de atitudes consideradas incompatíveis com as funções públicas.


Além disso, creio que o jornalista deve sim, manifestar a sua opinião e não ficar em cima do muro somente para agradar a uma grande parte dos leitores. Eu admiro muito mais aquele colunista que expressa o que sente, mesmo que não concorde com ele, do que aquele "bonzinho-politicamente correto" que sabemos estar a serviço da empresa e teme perder leitores.


sexta-feira, 17 de junho de 2011

Leis de Murphy

Um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos.

Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.

Tudo leva mais tempo do que todo o tempo que você tem disponível.

Se há possibilidade de várias coisas darem errado, todas darão - ou a que causar mais prejuízo.

Quando um trabalho é mal feito, qualquer tentativa de melhorá-lo piora.

Acontecimentos infelizes sempre ocorrem em série.



Fonte: internet

terça-feira, 7 de junho de 2011

Aviso aos paroquianos

Veja alguns cartazes afixados em algumas igrejas.
Exigem boa interpretação ...

Para todos os que tenham filhos e não sabem, temos na paróquia uma área especial para crianças.

O torneio de basquete das paróquias vai continuar com o jogo da próxima quarta-feira. Venham nos aplaudir, vamos tentar derrotar o Cristo Rei!

Quinta-feira que vem, às cinco da tarde, haverá uma reunião do grupo de mães. Todas as senhoras que desejem formar parte das mães, devem dirigir-se ao escritório do pároco.

Na sexta-feira às sete, os meninos do Oratório farão uma representação da obra Hamlet, de Shakespeare, no salão da igreja. Toda a comunidade está convidada para tomar parte nesta tragédia.

Prezadas senhoras, não esqueçam a próxima venda para beneficência. É uma boa ocasião para se livrar das coisas inúteis que há na sua casa. Tragam seus maridos!

Assunto da catequese de hoje: Jesus caminha sobre as águas.
Assunto da catequese de amanhã: Em busca de Jesus.

O coro dos maiores de sessenta anos vai ser suspenso durante o verão, com o agradecimento de toda a paróquia.

O mês de novembro finalizará com uma missa cantada por todos os defuntos da paróquia.

O preço do curso sobre Oração e Jejum não inclui as refeições.

Por favor, coloquem suas esmolas no envelope, junto com os defuntos que desejem que sejam lembrados.

Fonte: internet

Entrevista

Qual o seu nome?
- Severino.
- Qual a sua profissão?
- Sou Sem-terra.
- Mas... Sem-terra é profissão?!?
- Há bem mais de um ano...
- É rentável?
- Não tenho o que reclamar : não se paga imposto, não há relógio de ponto e em patrão pra chatear...
- E o que você faz no seu trabalho?
- Armo esta tenda de plástico preto, onde finjo que vivo nas terras dos outros. Dou entrevistas e sento no banquinho, com cara de agricultor frustrado, o dia todo.
- E a comida?
- Ganho seguro-comida.
- E a roupa?
- Ganho seguro-roupa.
- E remédios?
- Ganho seguro-médico.
- Tem família?
- Claro!
- E como a sustenta?
- Renda mínima, Bolsa-escola, Auxílio-gás, Vale-transporte, Fome Zero,
Seguro-gravidez, Seguro-filho, Seguro-pobreza, Seguro-escola ...
- Mas... o vc que pretende?
- Meus direitos trabalhistas.
- Como assim?!?
- FGTS, INSS, Décimo terceiro. Seguro-desemprego, férias remuneradas e carteira assinada.
- E depois...?
- Ora, aposentadoria por invalidez! Sabe, sentar neste banquinho, de pernas cruzadas, com cara de infelicidade, desgasta a espinhela. Tem gente aqui que, após cinco anos, de tanto ficar sentado, virou um bagaço...
- É uma profissão sacrificante?
- Sem dúvida alguma!
- Algum recado?
- Ah, sim... às autoridades e às comissões de direitos humanos: queremos computador e um colchão de espuma na cama...
- Como?
- Queremos aparelho de som, DVD, forno microondas, ar condicionado e televisão...
- Algum outro recado?
- É... ao povo, quero dizer, aos contribuintes: continuem trabalhando, pagando seus impostos e nos sustentando com seus salários. A luta continua, companheiros!!!


Fonte: internet

domingo, 5 de junho de 2011

Atendimento

Era um dia de muito frio e chuva. E quem mora ou já esteve aqui no Sul sabe que quando é frio, é frio messssmo!


Mas fazer o quê? Tinha que sair para comprar aqueles fios que o eletricista tinha pedido para o outro dia. Tá certo, fui de carro mas tendo que estacionar a uma quadra da loja, brigando com o vento, a chuva fria e tentando desviar dos poças de água.


Finalmente cheguei à loja e fui logo pedindo o que queria pois tinha pressa para ir trabalhar.


Mas ... nem tudo é tão fácil quanto parece. O vendedor começa a ver o material para mim e interrompe para atender ao telefone. Um cliente muito bem acomdado em casa, resolveu fazer uma pesquisa de preços via telefone: perguntava as medidas das telhas que havia para vender na loja, os materiais, os preços, a entrega , et, etc.





Eu tentava dizer que tinha pressa e que só queria a pequena metragem de fio que já havia pedido, mas o afoito vendedor não queria perder mais um cliente e respondia a todas as perguntas do tele-comprador. Ao mesmo tempo fazia sinal para que eu esperasse só um pouquinho que já terminaria de me atender.


Eu olhava para os lados e não encontrava mais nenhum outro vendedor que pudesse me atender.


Um tempo depois estou novamente estacionando o carro em frente a outra loja.


Espero que aquele tele-cliente não ligue para essa também ...